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Mostrando postagens de novembro, 2017

A foto que virou saudade - O craque Quaresminha no Leão do Vale de 1999 por Marco Antônio de Paula Franco

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Texto de Marco Antônio de Paula Franco . Este comentarista, Marco Antônio de Paula Franco, o Marcão do Cartório, elegeu recentemente a Seleção do Leão do Vale de todos os tempos.  O time apontado por ele tinha DANILO no gol; DANIEL MARQUES, BRENO, NETO e FERNANDINHO; CUCA, LÉO GAGO e BARBIERI; VALDIRAN, HENRIQUE DOURADO e QUARESMINHA. De todos eles o único, menos conhecido do torcedor mais novo é o ponta esquerda Quaresminha. Quando eu apontei o jogador do time da Terceira Divisão do Cianorte eu imaginei que fosse ter questionamentos, mas para minha surpresa de todos que falei ninguém discordou.  Afinal, se todos estes outros 10 jogadores fizeram – ou fazem carreira mais vitoriosa – eu digo sem medo de errar: o único que foi ídolo de verdade do torcedor foi Quaresma. Não que tenha jogado com mais qualidade, ou tenha tido mais tempo de casa, não, não: duas coisas contribuíram para que isso acontecesse; a primeira é que ele jogou num time de bem menos recursos financeiros, onde

Conto ou não conto?

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Ia eu tranquilo por uma rua de Cianorte quando fui abordado por um sujeito de aspecto jovial dizendo - se internauta e que acompanha minhas publicações pelas redes sociais regularmente; após os elogios , o sujeito que trajava uma camisa do Cianorte FC me fez uma pergunta alvissareira.    Ele — Magno você acredita em jogo comprado e em manobras sorrateiras , onde supostamente uma equipe "se vende" para entregar um jogo de bandeja à um adversário teoricamente prestigiado no meio esportivo?  Evidente que fiquei sem palavras , pois a pergunta me pegou desprevenido , então recorri a William Shakespeare . —Há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia. ...  disse  eu , com expressão sardônica. ... Magno Moreira 2015

F1 : José Carlos Pace, o Moco , Brasil na fórmula 1

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José Carlos Pace, o Moco, como era chamado pelos amigos, morreu aos 32 anos, em 18 de março de 1977, quando seu avião caiu na Serra da Cantareira, na cidade de Mairiporã, vizinha a São Paulo.   Pace pilotava a aernovave. No acidente, morreu também seu sócio e ex-piloto Marivaldo Fernandes. Nascido em 6 de outubro de 1944, na cidade de São Paulo, fez uma brilhante carreira nas categorias de Turismo, tendo como melhor resultado o segundo lugar nas 24 horas de Le Mans, pilotando uma Ferrari. Estreou na Fórmula 1 em 1972, pela equipe Williams, que disputou o campeonato com um carro da March do ano anterior.  Mesmo com a limitação técnica do seu carro conseguiu marcar três pontos em sua primeira temporada. Em 1973 transferiu-se para a Surtees e subiu ao pódio pela primeira vez, com o terceiro lugar no Grande Prêmio da Áustria. Terminou a temporada com sete pontos e despertou o interesse de grandes equipes.   Mesmo assim, permaneceu na pequena Surtees até o meio da temporada

F1 :Ascari um dos grandes pilotos da categoria

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Na F1 moderna, Alberto Ascari, o último campeão da Itália no esporte até hoje, seria uma piada. De queixo duplo e alguns quilos sobressalentes, o suficiente para receber o apelido de Ciccio (“gordinho”), sua aparência lembrava mais a de um pizzaiolo de Gênova que um piloto de monopostos – claro, comparando com os parâmetros de hoje, em que a maioria dos volantes bravateia um físico de triatleta.  Nos anos 50, entretanto, o mundo e a F1 eram diferentes e Ascari foi ídolo não apenas na modalidade como na Itália inteira. Filho de Antonio Ascari, um dos primeiros ases na história do automobilismo, Ciccio venceu o Mundial duas vezes e sustenta até hoje o recorde de vitórias consecutivas na F1: nove, entre os GPs da Bélgica de 1952 e 1953. Um feito que seria igualado apenas por Sebastian Vettel, 60 anos depois. Em 1952, o primeiro dos dois títulos mundiais que assegurou a bordo da Ferrari, Ascari venceu todas as corridas, à exceção da primeira.  No ano seguinte, contra Nino Farina –